domingo, 12 de março de 2017

João Rosa de Castro - Zum


CARTÃO DE PONTO

O fazer a céu aberto.
Insetos desconhecidos pousando e voando
Coloridos e negros.
E o fazer apertado, ligado – ativo.
A culpa querendo entrar na órbita
Com mexericos do passado e fofocas primaveris.
Mas o fazedor não ouvia.
E o fazer perdurava, pendurava – perturbava os desocupados.
Fazendo, fazendo, fazendo.
Fazendo como passos na orla da linda praia.
O fazer convidando com o perfume da chuva na poeira.
E os movimentos enunciados, denunciados – terceirizados – a mil
No espaço gerava o crescido, o fazido, o feito e pronto.

João Rosa de Castro - Despedida - Encerramento do Blogue Lume d'Arena

Prezado leitor. É com imensa satisfação que venho expressar minha gratidão a todos que visitaram, leram, compartilharam e acompanharam o L...